Nascido em São Paulo, Guilherme Kramer traz desde a infância o desenho como principal forma de expressão. Sua maior inspiração vem de travessias urbanas e rurais, nas quais deixa-se perder para adquirir outros estados de consciência. Esse desbravar da cidade e suas margens é combustível para o processo criativo do artista, que retrata rostos e paisagens detalhadas utilizando diferentes técnicas, entre elas nanquim sobre papel, aquarela, óleo sobre tela e spray em grandes murais. Seu fascínio pelas multidões resulta em estudos das massas em diferentes contextos, uma tradução de dias passados em transportes públicos, festivais populares, manifestações e outros grandes encontros. É formado em Comunicação Social e estudou Artes Aplicadas ao Muro na Escola Massana de Barcelona, dedicando-se às técnicas de pintura, desenho, cerâmica, mosaico, vitral e performance. No Museu Lasar Segall, em São Paulo, aperfeiçoou técnicas de litografia, xilogravura e metal. Já realizou exposições individuais e coletivas em diferentes cidades do Brasil e do mundo, como Barcelona, Lisboa, Roma, Bogotá, Berna, Açores, Paris, Xangai e Hong Kong.

Guilherme Kramer concebe a rua como cura. Seu andar é liberdade que toca os sentidos, quase uma meditação, travessia urbana que acalma, inspira, e transpõe. Imerso na observação do fluxo contínuo da cidade, suas obras são pontes de seu inconsciente à superfície.
Intenso, o processo criativo do artista acontece intuitivamente, extravasando, então, o caos e a memória, a cor, o som, a forma, movimentos internos e externos de luz e escuridão, solitude e multidão.
Ao caminhar e observar pessoas, rostos manifestam-se em sua expressão artística.
É interessante notar que cada um desses rostos têm personalidade, revelando emoções particulares que apontam para o cerne da existência humana. Personagens de si no grande palco do viver.

ELE ESTAMPA A COLEÇÃO VÍVIDOS 

GUILHERME KRAMER (@guilhermekramer)